terça-feira, 10 de março de 2009
Ilhabela com nosso amigo Max
Mais um domingo ciclístico chegou, desta vez, nada mais nada menos do queum passeio pela ilha mais charmosa do litoral brasileiro: Ilhabela. Commuitas praias quase secretas e desertas, desta vez, para sorte de nossaspernas (quem já atravessou até a praia de Castelhanos sabe o que eu quisdizer com isso), fomos até a praia de Jabaquara (no canto esquerdo dailha).Despertar 5 da manhã, trocar de roupa, pegar a bike e ir até o ponto deencontro para o pessoal que ia de Van, Parque Santos Dumont, aqui no centrode São José. A Van tinha horário para sair de 6 da manhã mas com oscostumeiros atrasos, saimos umas 6:45. Durante o trajeto até lá, o céu meionublado dava impressão que não iríamos ter a companhia do nosso amigo'rebelde' sol, que ao mesmo tempo que ilumina nossos dias e transforma tudopara mais bonito , nos faz sentir sensações não muito interessantes comoqueimaduras, transpiração e calor excessivos, etc.Chegando na balsa, olhando para a ilha, percebia-se por entre as nuvensraios de sol se esforçando para aparecer e desta forma já se previa queeles venceriam e que nosso trajeto seria agraciado por tal beleza. Atravessando a balsa, já viramos a esquerda e pegamos praticamente um'retão' que vai passeando pela Vila e margeando a orla da cidade. Um visualpraticamente único e inigualável, transformando o casamento entre bike enatureza praticamente perfeito e indissolúvel.Éramos em mais ou menos 45 pessoas e todos muito animados com aexperiência. Somente uns poucos já haviam sentido tal emoção anteriormente,o resto, todos em seu debut. Para quem ouviu falar que o caminho é plano e não oferece nenhumaresistência, mude seus conceitos. São 21 km de ida, 11 debloquete/asfalto/ciclovias e 10 de terra. Ambos possuem subidinhasconsideráveis sendo que no asfalto você sente menos mas na terra...:)Na parte de terra, quem quiser treinar, tem uma ótima pista pois é umamontanha russa de sobe e desce sem fim, até chegar na praia. Como anunciado, na ilha fez um sol dourado, não muito forte, escaldante,mas perfeito para deixar as paisagens com tons de cores mágicos. Chegandona praia, nos reunimos em um restaurante (um dos únicos 2 da praia) eficamos tomando banho de mar durante umas 3 horas, até resolvermos fazer otrajeto de volta. Obs: felizmente (ou não?) a volta é bem mais tranquila que a ida. Na volta, reunimos um pequeno grupo (10 pessoas) para almoçar numrestaurante chamado CHEIRO VERDE. Eles servem uns pratos prontos (enormes)e um ótimo preço (15 reais). Comemos, conversamos sobre as experiências dodia e voltamos devagarzinho pela orla. Pegando o sol de 17 horas, dourado,refletindo na superfície do mar. Muita gente na água esta hora ainda devidoao calor e muita gente passeando. Fomos devagarzinho tirando fotos, parandoem pontos 'estratégicos', alguns não resistindo ao chamado do mar eentrando na água, até chegarmos na balsa praticamente a noite! :)Agradecimento especial aos 4 primeiros que chegaram e ficaram sentados naporta do restaurante esperando os retardatários e , desta forma, perderamvárias oportunidades de entrar antes e comer: Bóia, Camila, Bob, Sol. Senão fossem eles eu nem teria almoçado e o Sr. Coquinho e seus colegasteriam passado reto caso o Bóia não saísse correndo do restaurante egritado por eles na rua. :) A seguir algumas fotos tiradas por amigos para ilustrar a aventura do dia. Passeio recomendado a todos os ciclistas ou não. A emoção do trajeto de idae o banho de mar como recompensa, com certeza ficarão guardados na memóriapara sempre. Abraços Max