Um dia de luto. Não há como não "me ver" no fato. afinal, pedalo nessa SJCAMPOS há anos. Em 1999, quando voltei de Bauru, e fazia meu ir e vir diário de bicicleta para trabalhar no jornal O VALE (então VALE PARAIBANO), ia olhando a cidade (bem maior que BAURU) e notando que, não tão tarde, carros e mais carros estariam dominando tudo. Uma corrida contra o tempo para fazer valer, de verdade, as BICICLETAS . Veio, com muita batalha, a ciclovia da zona sul, em 2003.De lá pra cá..."picotes de ciclovias" e várias "mico-faixas" a base de muita reivindicação por parte da sociedade civil. Enquanto seguem os "remendos", a gente vai fazendo campanhas pela PAZ NO TRÂNSITO e vai mais e mais espalhando a BICICLETA COMO UMA EFETIVA ALIADA de uma CIDADE MAIS HUMANA e MENOS MOTORIZADA. Agora, uma coisa é certa: o mundo NÃO acaba em ciclovias , ou seja, a segregação total é impossível. Sempre, sempre, haverão os pontos onde todos, dentro do espaço urbano, terão que conviver: pedestres, ciclistas e motoristas. Então, com decência e respeito, vamos, desde já, exercer esse convívio de forma pacífica. À família de Luís Augusto Franco Moraes, as minhas mais sinceras condolências.
Texto: Federica Fochesato (kika)
http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/ciclista-morre-atropelado-por-onibus-em-s-o-jose-1.394459
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